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Enviada em: 21/08/2017

O mais recente drama cinematográfico "O mínimo para viver" retrata a vida de uma jovem com transtorno alimentar. As dificuldades que a mesma passa para progredir no tratamento, bem como a incompreensão da família para com o problema. Fora dos cinemas, o culto à padronização corporal é recorrente no Brasil. Porém, é uma proposição mundial que afeta não apenas os doentes, mas também amigos, família e toda comunidade envolvida.  Iniciemos a análise observando que no Brasil essa problemática é um recebe forte influência da mídia, da sociedade e em alguns casos da própria família. Transtornos como a anorexia, bulimia e vigorexia são comuns especialmente pelos jovens adultos. Embora os três apresentem características distintas, todos abordam o mesmo contratempo em comum. Quando a família tenta ajudar um parente com esse tipo de transtorno muitas vezes por falta de informação acaba por agravar ainda mais o quadro clínico do enfermo, por não saber lidar com essa questão. A mídia faz questão de exibir em novelas, filmes e até mesmo seriados (o preferido do público jovem adulto) personagens com corpos esteticamente almejados pela maioria dos brasileiros. A mídia é uma forte influência no culto à padronização do corpo, contudo, não mostra alternativas de abordagem do problema de transtornos alimentares e bombardeiam os espectadores com informações desnecessária e irrelevantes.  Portanto, medidas são necessária para resolver o impasse, sendo necessário o investimento do Estado em financiar a mídia brasileira com anúncios e até mesmo filmes e séries que abordem esse problema. Além de, campanhas educativas, informes impressos e digitais em escolas e meios de comunicação, bem como alternativas de formas de identificar e ajudar no tratamento, evolução do quadro clínico e assim não retardar o processo de tratamento do indivíduo.