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Enviada em: 21/08/2017

Beleza padronizada, um risco à saúde           Corpo magro, proporções perfeitas e sucesso garantido. Essa é a linha de pensamento de quem sofre com algum transtorno psicológico que leva à obsessão por um padrão de beleza, que muitas vezes, é inatingível pela grande maioria das pessoas.           A beleza seduz à imaginação, trás a ideia de que tudo é mais fácil pra quem se enquadra no conceito, esse construído socialmente, do que é agradável aos olhos. Isso tem feito com que indivíduos usem de todos os recursos possíveis para atingir tais metas. Academia, nutricionista, loja de suplementos, cirurgiões, fazem parte da rotina de alguns deles.           A padronização corporal é um fenômeno mundial, mas que afeta em diferentes intensidades ao longo do globo. Dados mostram que no mundo o efeito da pressão pela beleza sobre as mulheres tende à estabilidade ao longo da fase adulta. Entretanto, no Brasil, 85 % das mulheres entre 18 e 22 anos se sentem pressionadas a atingir o padrão e que esse número aumenta na faixa etária que vai de 33 à 37 anos para 92%.            Diante dos riscos à saúde que tais comportamentos podem levar é necessário tomar medidas para conter os prejuízos que certos hábitos podem levar como o surgimento de doenças comportamentais tais quais, a anorexia, a bulimia ou a vigorexia.           Medidas como a ampla divulgação pelo Ministério da Saúde sobre a existência de tais transtornos, e mais do que isso, que existe tratamento irão ajudar a quem já é portador de algum problema do gênero. Já o uso de campanhas nacionais divulgadas em TV e em redes sociais a fim de promover maior aceitação de outras formas de beleza irão, em grande parte, se não evitar, ao menos poderão diminuir os males da busca incessante por um padrão que simplesmente foi construído pelo imaginário social.