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Enviada em: 24/08/2017

Uma característica inerente ao ser humano é o desejo de corresponder ao padrão de beleza imposto pela sociedade. É comum observar pessoas dispostas a realizar quaisquer procedimentos para encaixar-se no perfil padrão. No entanto, embora aparente ser algo inofensivo, o culto a padronização corporal no Brasil resulta em inúmeros problemas, tornando-se necessário que se criem condições de reverter esses danos.      Nesse contexto, é válido salientar a afirmação da escritora Virgínia Woolf, "de tudo que existe, nada é tão estranho como as relações humanas, com suas mudanças, sua extraordinária irracionalidade", ou seja, em país tão miscigenado quanto o Brasil, determinar o que é belo é um equívoco. Não se pode dizer que um cidadão é mais bonito que outro apenas pelos traços que carrega.       Ademais,  as mulheres   são as maiores interessadas em corresponder ao padrão. Assim, pelo desespero de alcançarem o objetivo, adquirem muitas vezes transtornos alimentares como a anorexia e a bulimia, os quais são frutos de traumas psicológicos que advém de bullying que possam ter sofrido no decorrer da juventude. Dessa forma, permitir a persistência da imposição do que deve se considerado bonito, funciona como um grande empecilho para o avanço da sociedade.     Destarte, o Brasil ainda possui obstáculos a superar para a resolução do problema. Portanto, o Ministério da educação deve proporcionar programas aos alunos de todas as instituições de ensino para que aprendam que não há beleza única, todas as raças e etnias possuem suas características próprias. Além disso, a atuação da mídia por meio de novelas e noticiários promovendo o respeito e a valorização das diferenças, contribuirá para uma formação mais harmônica da sociedade.