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Enviada em: 28/08/2017

A sociedade contemporânea brasileira distingui-se pela defesa dos direitos humanos e liberdade de expressão, além do desenvolvimento tecnológico. Esses três parâmetros estão interligados, a medida que o poder midiático de comunicação/integração em massa impõe um modelo que muitas vezes segui-lo torna-se desumano. Na busca pela perfeição imposta aderir essa padronização chega a ser mais importante que a própria saúde, tanto alimentar quanto psicológica.        O filme recentemente lançado na Netflix, O mínimo para viver, retrata a tentativa de reabilitação de uma jovem que sofre de anorexia e bulimia. Fora das telas esse problema é vivenciado pela maioria dos jovens brasileiros e assim como no filme há uma desorientação por parte da família na maneira de ajudar. Dietas para emagrecer, como obter um corpo "sarado" em uma semana, compre isso, seja aquilo; são frases frequentemente repetidas, usadas para persuadir e uniformizar a população que aderindo torna-se alienada.         Cerca de 85% das mulheres brasileiras sofrem pressão em relação ao seu corpo. O modelo "perfeito" está retratado nas músicas atuais, que objetifica predominantemente a mulher e se alastram a referências do Brasil no exterior. Em contrapartida a essas ideias segue um trecho da música de Rita Lee desfazendo a tentativa de igualar o padrão outrora imposto "porque nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda, meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem".       Dessa forma, medidas são necessárias para solucionar o impasse. O acompanhamento dos responsáveis é fundamental aos portadores de transtornos psicológicos que levam aos alimentares. O Ministério da Educação e da Saúde devem elaborar projetos de apoio aos mesmos como também palestras que informe os riscos do problema a sociedade. Uma educação de qualidade é primordial para amenizar o impacto que a mídia exerce sobre os jovens.