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Enviada em: 24/08/2017

Nas pinturas de épocas anteriores ao século XIX tinha-se um padrão estético que retratava corpos volumoso e rotundos. Desde o início do século XIX, beleza é sinônimo de um corpo esguio, resultado de uma sociedade industrial em desenvolvimento. A noção de belo sempre existiu, por mais que tenha sofrido modificações. É preciso cautela na sua busca, haja visto os transtornos comportamentais e alimentares consequentes.                  Embora cada cultura tenha padrões específicos relativos ao que é atrativo ou desejável, atualmente, um corpo magro é o ideal,para as mulheres. Segundo Lipovestky, filósofo francês, é em razãoao desejo dos indivíduos de se assemelharem aos que são considerados superiores que os decretos da moda conseguem difundir-se.                          Não só  artigos relacionados a dieta aumentaram, como também instrumentos de captação e divulgação de imagens surgiram e desenvolveram-se, expondo essa imagem em escala mundial. Logo, existe uma pressão social reforçando esse modelo. Tem-se, por certos indivíduos, um culto a estética, desencadeando problemas de saúde tais como anorexia, bulimia e vigorexia. De fato, o Brasil está entre os dez maiores mercados de cosméticos do mundo.              Assim sendo, o padrão de beleza vigente provoca desequilíbrio na saúde corpórea e psíquica, especialmente feminina. É preciso que o Ministério da Cultura formule e implemente políticas públicas a favor da aceitação dos diferentes biótipos. Ademais o Ministério da Saúde pode promover, proteger e recuperar os casos com investimento em tratamentos, a partir do trabalho de equipes multidisciplinares compostas por nutricionistas, psicólogos e educadores físicos. Por fim, o Ministério do Esporte, por meio de palestras e eventos em escolas e comunidades, é capaz de construir uma política de promoção a saúde bem como ações de inclusão social.