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Enviada em: 25/08/2017

No limiar do século XXI enfrentamos um grande problema: o culto a padronização corporal. Desse modo, é cada vez mais intenso no Brasil a busca pelo corpo perfeito devido a estipulação de um “padrão”. Contudo, o desejo desenfreado pela beleza pode acarretar em consequências devastadoras.    Segundo Immanuel Kant, o homem é o que a sociedade faz dele. Tomando como norte a máxima do sociólogo, percebemos que os comerciais televisivos, as novelas, e até mesmo a indústria de brinquedos infantis estabeleceram um molde para seus personagens os quais devem ser extremamente magros e apresentarem cabelos e pele impecáveis. Sendo assim, esse modelo vem se perpetuando e servindo de espelho para grande parte da população que para se adequarem rompem o convívio social, não frequentam bares ou restaurantes e fazem dietas radicais as quais são altamente prejudiciais à saúde.     Dessarte, esse tipo de conduta traz enormes desvantagens ao indivíduo, dado que enorme parcela deles se alimenta mal e consome quantidades insuficientes de comida. Logo, o corpo, com baixo teor nutricional, pode desenvolver desde osteoporose, stress, e redução de do batimento cardíaco e pode até culminar no óbito.    É imprescindível, portanto, buscar alternativas para solucionar o problema. Por conseguinte, cabe às ONGs, por meio de publicações em vídeos e imagens nas redes sociais romper com o mito do corpo perfeito e exaltar a beleza individual de cada um. Ademais, o Ministério da Saúde deve alertar a população, a partir de propagandas em grandes canais de televisão, sobre os impactos da má alimentação a fim de evitar problemas futuros de saúde. Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wilde: “O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação”.