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Enviada em: 28/08/2017

A influência midiática nos padrões estéticos      Os estereótipos sociais que estipulam uma forma perfeita de como deve ser os corpos das pessoas não é algo recente. Desde a Grécia Antiga, já havia exaltação da beleza masculina nu, que era expostas nos ginásios na realização de homenagens aos Deuses do Olimpo. Na contemporaneidade, com as inovações tecnológicas de estética ter um corpo "ideal" se tornou algo simples e prático de se conquistar.     As revistas, a internet e a televisão, vinculam a todo momento receitas de dietas, capsulas milagrosas que fazem emagrecer em pouco tempo, cremes para rejuvenescimento e perda de medidas corporais a fim de que todos possam alcançar o padrão de beleza definido pelas atrizes e modelos. Essa manipulação faz com que os indivíduos percam aos poucos sua identidade própria e se tornem meras cópias da mídia. É como já dizia Durkheim há dois séculos, o poder coercivo social interferindo nas ações de cada pessoa.      Essa influência  dos meios de comunicação, entretanto, não trás apenas melhorias na aparência das pessoas, várias delas por não possuírem um corpo magro, com curvas bem definidas começam a sofrer de transtornos alimentares que podem levar a bulimia e anorexia. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que essas duas doenças afetam 100.000 adolescente dos quais 90% são do sexo feminino e levam a morte de 20% das pessoas com esses distúrbios.      Ademais, o Brasil de encontra em segundo lugar no ranking mundial de cirurgias plásticas, destacando procedimentos como colocação de próteses mamárias, a lipoaspiração e abdominoplastia, segundo dados da ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgias Plásticas Estéticas). Essa colocação comprova que a maioria das pessoas que se submetem a operações cirúrgicas tem como desejo alcançar o corpo perfeito para se sentir feliz e se enquadrar nos padrões definidos pela sociedade.      Visando alterar a imagem de beleza ideal, cabe a Secretaria de Educação promover palestras nas escolas para alertar a importância de gostar de seu próprio corpo e o respeito necessário com a sua diversidade de formas. A internet, por meio dos blogs pode vincular campanhas de autoestima e a televisão deve desmistificar os padrões impostos mediante propagandas e telenovelas com as variedades de belezas. Ainda se faz necessário  que o CONAR controle de forma rigorosa a publicidade e que o Ministério Público exija uma maior fiscalização das cirurgias plásticas  para que seja feito todos os exames necessários e o acompanhamento de psicólogas especializadas para que assim,  exista uma maior liberdade estética no país.