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Enviada em: 28/08/2017

O mundo, hoje, vive uma integração de métodos, tais intensificados desde a globalização. Apesar de fazer parte desse “pacote” de costumes, a padronização estética não traz benefícios. Além da imposição por um ideal quase inalcançável, a busca pela enquadração pode vincular distúrbios psicológicos. Através de uma exigência insistente, veiculada e intensificada pelas grandes mídias, a unificação estética tem afetado o cotidiano de todos - em menor ou maior grau -. Ora pelo culto ao corpo, atrelado a uma rotina de restrições. Ora pelo excesso de vaidades que toda mulher “deve” ter; não abstendo apenas a alimentação, mas também ao modo de se vestir, de agir, etc. É visível a padronização numa grande oposição a diversidade de etnias. A uniformização das pessoas é uma forma cruel, uma imposição que pode provocar distúrbios psicológicos àqueles "inadequados".   Por isso, pelas barreiras que devem ser ultrapassadas para se atingir o ideal estético, alguns transtornos mentais surgem. O que acarreta ao organismo consequências diversas, mas todas igualmente maléficas. Além de uma possível depressão, pode se desenvolver bulimia, anorexia e até vigorexia. Tais distúrbios podem levar o indivíduo ao óbito. E, tudo isto por uma idealização ilusória. Que  ainda sendo veiculado, e imposto, pode se mostrar como um grande desertificador de etnias.   Em vista disso, atento ao poder de formatar que a padronização tem, um antídoto é eficaz: o reconhecimento e valor da diversidade. Sabendo que deve ser incabível a concepção de unificação corporal, o amor próprio é - apesar de filosófico - a melhor arma afim de combater a uniformização. Uma vez que amar a si mesmo, excluí o interesse de buscar um outro "eu".