Desde a antiguidade o homem tem vivido em sociedade, pois perceberam uma facilidade de sobrevivência quando se encontravam em grupos. Dessa maneira, houve com o passar dos anos uma sociedade mais aprimorada, com regras e costumes. Hoje, no entanto devido às diferenças e também da tecnologia, ocorre uma desestabilização na harmonia da coletividade. Para o naturalismo aristotélico, o homem natural tem a necessidade de viver em grupos, isso se caracteriza pelo ser humano ter consciência e sentimento e não somente instinto. Entretanto, com a evolução da sociedade, como movimentos feministas e liberdade sexual, houve uma mudança no centro social. Dessa forma, pessoas que não compartilham das mesmas crenças e valores tem uma reação adversa, é um dos principais motivos de conflitos de convivência. Visto que quem não se enquadra na moldura ditatora de comportamentos e sofrem discriminação por causa de tanta intolerância. Outrossim, a liberdade do comércio, síntese de produção e o consumismo gerado pela globalização, desenvolveu formas de comportamentos e ideologias que traduzem as manifestações culturais de determinado grupo. Isto é, o homem devido aos meios de comunicação está se tornando cada vez mais individualista, o que para o pensamento durkheniano o ser egoísta é produto da sociedade. Haja vista que é a convivência social que permite o aperfeiçoamento de aprender a ouvir o que o outro tem a dizer, isso permite que se adquire formas de pensar que possibilite abranger a mente do mundo e se socializar. Logo, nessa perspectiva é necessário que o Ministério da Educação, juntamente com as prefeituras, promovam um projeto nas escolas com núcleos de apoio psicológico, palestras com pessoas de diferentes lugares e etnias e também que seja diurno, a fim das crianças ficarem menos em meios virtuais e se inteirarem com o social e as diferenças sendo acompanhadas nesse processo por especialistas do nucleo. Pois para o sociólogo Paulo Freire, sem a educação a sociedade não muda.