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Enviada em: 14/03/2019

Sabe-se que desde a antiguidade os seres humanos descobriram a vantagem de se conviver em sociedade, já que as relações entre os indivíduos possibilitava a troca de conhecimentos e técnicas que facilitavam o dia a dia da época. Entretanto, com o passar dos anos os seres humanos passaram a valorizar o individualismo, o bem estar pessoal e a antipatia em detrimento desse convívio social. Desse modo, é fulcral implementar medidas que orientem, desde a infância, os seres humanos à convivência em sociedade, visando a melhoria dos relacionamentos sociais uns com os outros.        O surgimento da globalização e a evolução tecnológica permitiram que as populações do mundo interagissem socialmente e se aproximassem compartilhando suas culturas umas com as outras. Entretanto, percebe-se que nos dias atuais, devido à sobrecarga causada pelos numerosos afazeres presente no cotidiano, os indivíduos têm buscado por meios tecnológicos economizar tempo simplificando as interações sociais. Em consequência disso, as relações sociais têm sido substituídas por relações virtuais automatizadas e superficiais. Exemplo claro disso é a volatilidade das emoções, como na construção e desconstrução de amizades com apenas um clique.       Nesse contexto, nota-se, que as interações pessoais têm se tornadas raras e superficiais. Isso porque, desde a infância o ser humano ao invés de ser incentivado pelas famílias e escolas a pensar no bem coletivo é direcionado a pensar apenas no seu sucesso individual, como quando se engrandece a conquista de algum indivíduo devido o fracasso de outros. Como resultado disso, tem-se a formação de jovens e adultos isolados socialmente, com ausência de empatia e que visam apenas o bem estar pessoal. Outro fruto desse processo é a desvalorização e desprezo do indivíduo rotulado como “fracassado” pela sociedade, o que leva ao aumento do índice de pessoas com transtornos psicológicos, como depressão, exemplificados com o alto número de casos de suicídios registrados.       Conclui-se, portanto, que é necessário promover a utilização da tecnologia e dos meios eletrônicos como auxiliadores das interações presentes em uma sociedade. Desse modo, cabe as instituições de ensino a realização de projetos coletivos que vise proporcionar, desde a infância, o desenvolvimento de empatia e do fortalecimento de relações sociais. Também se faz necessário, em parceria com as famílias, auxiliar indivíduos vistos como “derrotados” no intuído de valorizá-los para que possam compreender que erros são inerentes ao seres humanos. Sendo assim essa situação será amenizada.