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Sociedade, a própria palavra pressupõe agrupamento, o viver gregário em colaboração mútua. Todavia, com o advento da globalização e sua cultura do consumo, o individualismo foi inserido como valor na coletividade. Com ele, o egoísmo tem ganhado espaço em detrimento da cordialidade e educação, tornando o convívio social um desafio. É preciso vencer este duelo, afinal, desta vitória depende nossa sobrevivência como comunidade . Cabe aqui pontuar que o sociólogo Bauman diz que a população vive em tempos de "modernidade líquida", onde as transformações sociais são fluidas e constantes, tornando os vínculos pessoais voláteis e de fácil dissolução apesar das mídias sociais. Ou seja, hodiernamente, cada cidadão está muito mais voltado para si e quase que cego em relação às necessidades do próximo. Tal situação é verificada quando um jovem não cede seu lugar para uma grávida ou idoso em um ônibus, no aumento do número de divórcios, quando alguém fura fila em um estabelecimento, no crescimento vertiginoso da violência, entre outros. Ademais, conviver em harmonia pressupõe a prática da gentileza e do respeito à liberdade alheia. Contudo, a realidade não é consoante à afirmação prévia, pois o que se verifica é, em pleno século 21, a persistência de diversas formas de discrimição sejam elas de ordem social, física, racial, sexual ou psicológica. Logo, num mundo tão polarizado por pensamentos distintos, nunca foi tão necessário o respeito à diferença. Portanto, medidas são indispensáveis para resolver o impasse. O Estado, na figura dos Ministérios da Cultura, Educação e Lazer deve criar Centro de Convivência e Cidadania com recursos do BNDES. Neles, educadores, psicólogos e médicos instruiriam a população não somente a lidar com as diferenças de ideias e costumes, mas levariam a prática do convívio social e aceitação por meio do esporte e dinâmicas de grupo. Enfim, há outra medidas, mas como dizia Oscar Wilde: "o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação".