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Enviada em: 23/07/2018

As relações de trabalho vêm se modificando ao longo dos anos. Na época das Revoluções Industriais, eram marcadas pelo uso de mão de obra infantil, pela jornada de trabalho de até 16 horas e pelas condições insalubres a que os trabalhadores eram submetidos. No Brasil hodierno, entretanto, ainda se observam relações trabalhista desiguais e degradantes, marcadas, principalmente, pela informalidade trabalhista e pela ineficiência do governo na gerações de empregos.          De início, convém destacar que, quando o Estado não consegue cumprir com os requisitos a que se propõe, a população fica à margem de vários direitos sociais, nesse caso, o direito ao trabalho digno e formal, rompendo, assim, o contrato social, segundo Jhon Locke. Dessa forma, o que se observa no Brasil, é que grande parcela da população brasileira está inserida no mercado informal de trabalho- cerca de 30 milhões-, o qual é marcado pelo cerceamento de diversos direitos, entre eles o corte de férias remuneradas e os acordos feitos sobre o seguro-desemprego.       Outrossim, segundo Karl Marx, o trabalhador não tem nada a mais que a sua mão de obra, a qual é explorada e alienada, a medida que o mesmo produz algo que não o pertence. Com isso, a incipiência do estado em prover condições de trabalho salubres e em fiscalizar as relações de trabalhistas entre empregado e empregador, contribuem para acirrar a problemática já analisada por Marx. Além disso, o atual desmonte de leis protecionista do trabalhador, em vista da nova Reforma Trabalhista, como a Consolidação das Leis Trabalhistas e da lei 8.112, mostram a atuação de governantes que visam o privilégio próprio e de empresas privadas.       Dessa forma, urge a necessidade de que o Estado provenha a geração de empregos formais, por intermédio, por exemplo, da ampliação do ensino técnico e da melhoria da educação, garantido, assim, condições dignas de trabalho, a fim de que o jovem possa se inserir no mercado formal de trabalho, gerando a contraparte de maior recolhimento de impostos ao governo e promovendo aumento no poder aquisitivo da população.