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Enviada em: 23/07/2018

O filme  "O corte" conta a história de Bruno, um engenheiro que é demitido após a inserção da terceirização na indústria onde trabalhava. Conforme o tempo vai passando ele continua desempregado, o que faz com que perca sua identidade e sua dignidade quando deixa de ter um emprego, pois existe a crença a crença de que o trabalho é raiz de todas as realizações. Essa história pode ser um filme, porém o desemprego é real e tem crescido absurdamente no último século - sendo assim, este é problema grave que necessita ser resolvido.                Primeiramente é válido ressaltar que, as altas taxas de desemprego nos trabalhos formais têm contribuído para que muitas pessoas migrem para o mercado informal. Com efeito, às taxas de desemprego no país registradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último ano indicam haver um elevado crescimento na taxa de desemprego. Sendo assim, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) existem 30 milhões de brasileiros que trabalham informalmente, ou seja, a falta de empregos no mercado formal tem contribuído para que os trabalhadores brasileiros recorram à informalidade.               Outrossim, a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), decretada por Getúlio Vargas em 1943, durante a ditadura do Estado Novo, é a legislação que visa proteger os direitos trabalhistas e regular as relações trabalhistas. Contudo, não é isso que acontece, pois muitas microempresas optam por não se formalizarem pelo fato de que, segundo alguns economistas, seriam as mais prejudicadas.               O sociólogo  Émile Durkheim no livro "A divisão social do trabalho" apoia a ideia de que a sociedade está passando por uma evolução social sendo assim, a sociedade esta passando de mecânica para orgânica, ou seja, deixa de visar o bem coletivo para  A divisão do trabalho permite uma maior especialização e qualificação dos indivíduos no trabalho. Todavia, essa especialização exigida faz com que haja um aumento na taxa de desempregados, por conta de muitos trabalhadores não terem tempo e/ou condições de realizar especializações.           De modo exposto, percebe-se que o desemprego e o trabalho informal carecem ser solucionados. É de suma importância que os meios midiáticos tragam atenção ao assunto e demonstrem que não se deve desistir, sendo vinculadas em rede nacional com subsídio estatal. Também é mister que haja, uma reforma na CLT que incentive a formalização de microempresas. Além disso, é necessário que o Estado, por meio MEC, ofereça especializações gratuitas e em horários flexíveis para população.