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Enviada em: 20/07/2018

Desde 1970, quando o modelo fordista foi substituído pelo toyotista, o que ocasionou fragilidade das relações de trabalho, evidenciam-se como extremamente importantes medidas que preservem o emprego dos cidadãos. No entanto, na contemporaneidade, há carência de medidas que assegurem  a fonte de renda formal dos indivíduos devido, sobretudo, à mundialização do capital e à lógica empresarial de hoje, constituindo desafios a serem enfrentados no século XXI.     Primeiramente, quando Octávio Ianni enuncia que a sociedade moderna está completamente associada à globalização, demonstra-se a grande influência desse fenômeno no modo de produção atual, haja vista a consolidação do capitalismo, acarretando a subestimação do bem estar dos funcionários. Nesse contexto, surgem as transnacionais, as quais, ramificadas pelo mundo, buscam o melhor canário para desenvolver a concorrência das empresas. Para isso, há adesão à maquiaria avançada, aumento da jornada de trabalho e redução dos direitos trabalhistas, o que compromete as forças humanas laborais e cresce a possibilidade de desemprego. Isso é observado na França, que, no final do século passado, elevou as horas diárias de trabalho da população. Dessa maneira, a circulação de capital no mundo implica um modo de vida em que mão de obra é custo.       Além disso, segundo Karl Marx, o capitalista aliena o empregado na medida em que ele não compreende mais que é peça fundamental da produção de mercadorias, ilustrando as consequências negativas dessa ideologia de trabalho, a qual visa somente ao lucro em detrimento das condições financeira, psíquica e social do trabalhador. Nessa perspectiva, a empresa se torna flexível, terceirizando parte de sua produção para outras, o que quebra a rigidez das leis trabalhistas. Nessa direção, em qualquer momento de crise, o primeiro a ser demitido é o funcionário e não o patrão. Dessa forma, a busca incessante por lucros pelas entidades empresariais intensifica o desemprego.        Fica claro, então, o mau prognóstico da garantia de emprego no mundo moderno. No propósito de minimizar tal problemática, o Ministério do trabalho deve interferir no modo de produção das multinacionais por meio do estabelecimento de fatores que promovam o bem estar da mão de obra nessas empresas, como auxílios desemprego e saúde, mas, para não refutá-las com essas obrigações, diminua suficientemente os impostos, porque, assim, as transnacionais serão atraídas, porém os trabalhadores se sentirão seguros. Ademais, os sindicatos podem difundir com veemência as reivindicações trabalhistas por meio de associações com ONG's e promoção de palestras com advogados especialistas nessa área, pois intensificará as lutas dos empregados contra a tendência de enfraquecimento da CLT( Consolidação das Leis Trabalhistas).