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Enviada em: 16/07/2018

O mundo viveu, em 2008, uma das maiores crises financeiras da contemporaneidade, a qual gerou instabilidade e recessão em diversos países e, por conseguinte, desemprego em massa. Nesse sentido, constata-se que a sociedade internacional continua a viver as consequências desse colapso monetário, e que o mercado de trabalho têm sido o mais atingido desde então. Em decorrência a isso, analisa-se o aumento considerável do trabalho informal e a carência de atuação do Estado em contornar essa situação.        Mormente, observa-se que segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 10% dos trabalhadores informais são brasileiros, já que após a crise financeira, muitos perderam seus empregos e não conseguiram reinserir-se no mercado. Dessa maneira, fica claro que a falta de oportunidades associada à burocratização para legalizar a atividade, contribuem para o crescimento desse setor. Logo, é imprescindível que haja medidas que viabilizem a atuação desses profissionais de forma a garantir seus direitos e deveres.       Outrossim, é de suma importância evidenciar o Keynesianismo, teoria econômica, pois afirma que o Estado deve interferir na economia, de modo que administre o mercado a fim de se obter o pleno emprego. Dessa forma, fica evidente o papel do governo na área trabalhista e, ainda, que a sua falta de ação perante esse problema mostra-o como negligente, uma vez que se houvesse mais investimento em obras e concursos públicos seriam gerados milhares de empregos, os quais introduziriam os cidadãos no mercado formal. Somado a isso, é de extrema relevância ressaltar que o governo Roosvelt, nos Estados Unidos, conseguiu melhorar a economia nacional ao adotar tais medidas.       Destarte, infere-se que o desemprego no século XXI gera a expansão do setor informal e que a ausência do Estado, nesse âmbito, apenas agrava essa situação, portanto, são necessárias medidas que atenuem essa problemática. A princípio, é preciso que o Governo Federal, por meio de uma votação no Plenário, crie uma Reforma Trabalhista, a qual deverá desburocratizar a legalização do emprego informal, além e dar apoio financeiro e legal aos microempreendedores, para alavancar o mercado formal e garantir todos os direitos e deveres do trabalhador brasileiro. Ademais, é preciso que o Estado adote o keynesianismo e, por meio de seus vários Ministérios, invista em obras públicas, tais como hospitais, escolas e viadutos, para que haja a geração de empregos e concursos públicos e, dessa forma, a população economicamente inativa mude tal situação e adquira capacidade de consumo e contribuição com o Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Feito isso, a economia nacional estará preparada e amparada para eventuais abalos.