Enviada em: 23/07/2018

Desde o iluminismo entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa o Brasil em pleno século XXI ainda continua a sofrer vergonha internacional, de desrespeito a dignidade humana em relação ao trabalho. Além disso, com a globalização houve uma grande rotatividade de pessoas no mercado de trabalho, tendo o aumento da taxa de desemprego.   É indubitável que a questão da escravidão ainda está enraizada nos problemas de falta de respeito com a classe trabalhadora. É fato, que o Brasil nasceu com a utilização do trabalho escravo, muitos índios e negros eram forçados a trabalhar sem nenhum beneficio, rapidamente a mão de obra se dissipou, seja pela morte dos nativos, ou pela proteção dos jesuítas. De maneira análoga á existência do trabalho forçado por meio de dividas de agiotas exploradores que aceita qualquer oferta de serviço para o pagamento, como trabalhar em carvoeiros, lixões ou até mesmo sendo explorado sexualmente. Tudo isso revela um grande problema que precisa ser minimizado o quanto antes.    Outro assim, destaca-se a recente disparada do desemprego no Brasil tendo em média 13,1% no primeiro trimestre, de acordo com dados do IBGE, isso representa alta de 11,2% em relação ao quarto trimestre. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Segundo essa linha de pensamento observa-se que com o aumento de pessoas mais qualificadas no mercado e a pouca oferta de emprego está crescendo a pressão social e a  informalização do trabalho.    É evidente, portanto que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério do Trabalho precisa ter mais rigidez na fiscalização no que se diz respeito a dignidade do trabalho, como carga horária e salários justos. Também, é trabalho do governo e empresas privadas aquecer a economia, através da oferta de empregos para geração renda.