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Enviada em: 20/07/2018

Desde meados de 2016, o Brasil vem enfrentando uma crise tanto política como econômica que impacta diretamente nas relações de trabalho e no desemprego. Diante dessa realidade,algumas questões são levantadas a respeito desse assunto entre as quais estão o desemprego estrutural, a dificuldade de empreender no país e o inchaço do setor terciário.     De acordo com dados do IBGE a taxa de desemprego era de 13,1% até março deste ano, o que representa 13,7 milhões de pessoas desocupadas. Esses números revelam o problema gerado pelo desemprego estrutural em que a mão de obra disponível não está qualificada para ocupar as vagas disponíveis no mercado de trabalho.      Diante da falta de oportunidades no mercado de trabalho muitas pessoas optam pela abertura do seu próprio empreendimento, no entanto não obtém sucesso em sua grande maioria por não possuírem incentivos governamentais como crédito para o investimento inicial e também por muitas vezes não ter conhecimento prévio do ramo pelo qual empreendem.Segundo Paulo Feldmann, professor da Faculdade de Economia e Administração da USP,cerca de 75% das microempresas fecham em até cinco anos após sua abertura.         Além disso, outra forma de geração de renda encontrada é o setor de serviços e comércio que acaba acarretando a informalidade e o inchaço do setor terciário. Com base em dados do IBGE houve uma queda de 1,2 % no número de trabalhadores com carteira assinada em relação ao ano passado.         Portanto, visando a diminuição do desemprego bem como a ampliação de opções para geração de renda é necessário primeiramente que o Ministério da Educação em parceria com empresas do setor privado invistam em cursos profissionalizantes que garantam que a pessoa ao concluir o curso seja direcionada para ocupar um cargo de sua competência.Em segundo lugar, o Ministério do Trabalho junto com o BNDES devem realizar políticas públicas para a criação de um fundo de crédito subsidiado que realize o investimento inicial nos microempreendedores, incentivando assim a criação de emprego e a movimentação da economia. Por últmo, é fundamental que haja a entrada de capital público ou privado que realize investimentos em setores que geram postos de trabalho como o da construção civil.