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Enviada em: 18/07/2018

"O trabalho dignifica o homem", tal pensamento de Thomas Hobbes exemplifica a estreita relação na qual ter uma ocupação determina o caráter dos indivíduos em uma sociedade capitalista.  Com a crise econômica e os altos índices de desemprego, muitos brasileiros veem no trabalho informal uma oportunidade de garantir o próprio sustento e de seus dependentes, além de evitar um sentimento de incapacidade pessoal, embora essa atividade possa trazer consequências negativas tanto para o ser humano, quanto para o seu país.      Primeiramente, deve-se considerar que um trabalhador informal está suscetível a exploração, pois não tem direitos básicos, como previdência social e salário mínimo. De acordo com o portal de notícias G1,  "47 milhões de brasileiros estão na informalidade, apenas 46,6% estão contratados dentro da lei".  Mas por que indivíduos aceitam condições tão precárias? Infelizmente a baixa disponibilidade de emprego faz com que pessoas pouco qualificadas abram mão de seus direitos para sobreviverem.      Outrossim, o país depende significativamente dos tributos arrecadados dos trabalhadores formais, com isso é prejudicado com os empregos ilegais. No entanto, altos impostos e a burocracia são apontadas como a justificativa para a informalidade, por isso, reduzir tais empecilhos pode contribuir positivamente não só para o estado, bem como para seu povo.      Apesar de ser uma alternativa contra o desemprego, o trabalho informal prejudica social e economicamente uma nação.  Portanto, para resolver tal impasse, o Ministério da Educação deveria investir na qualidade de ensino, tornando-o mais atrativo a fim de evitar a evasão escolar e tornar o indivíduo mais capacitado para um mercado de trabalho exigente. Ademais, seria interessante que o então presidente se inspirasse nas concepções keynesianas, realizando obras públicas e auxílios estatais para aumentar a oferta de trabalho.