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Enviada em: 22/07/2018

Na sociedade capitalista atual, vivemos cercados pela tecnologia que avança cada vez mais, com esse desenvolvimento, mais notícias, facilidade informacionais e mecanismos surgem por demanda da nova modernidade. Entretanto, há um detalhe na conjuntura hodierna que permanece como entrave no desenvolvimento social: o desemprego e as novas relações de trabalho no século XXI. Tal cenário ocorre devido a necessidade de experiência e qualificação na busca de empregos e a automatização ante o serviço braçal.     Numa primeira instância, são perceptíveis novos patamares na contratação no trabalho moderno. Posto isso, segundo Durkheim, na transição da sociedade orgânica - solidária - para mecânica - individualista -, houve uma alteração no papel do indivíduo, em que a capacidade de agregar valor é notória, desqualificando e excluindo os não adeptos. Nesse viés, com uma parcela significativa populacional com baixa escolaridade, o desemprego tende a suscitar, no qual a falta de oportunidades e exclusão dessas pessoas geram consequências graves, como violências e roubos, consoante a crescente no trabalho informal. Desse modo, novos meandros na captação moderna ratificam o cenário atual de desemprego.     Além disso, é explícita a debilidade da segurança do trabalhador com a ascensão da automação industrial moderna. Em tal contexto, com o advento da terceira revolução industrial, seguindo bases tecnológicas de última patamar e flexibilidade na produção de mercadorias (Just Time), novas relações de trabalho são ressaltadas, no qual não há mais vínculos entre empresas e trabalhador, apenas prestações de serviços, chamado de terceirizado. Em virtude disso, sindicatos perdem forças pela indecisa passagem do trabalho moderno, tendo como resultante a fraqueza na relação com o trabalhador em suas demandas, conforme expansão de indústrias mecanizadas, substituindo funções antes feitas por homens. Dessa maneira, ações mútuas entre Sindicatos e Ministérios precisam ser tomadas como necessárias.     Infere-se, portanto, uma nova configuração e remodelamento da figura e relações trabalhistas, necessitando adaptações e conhecimentos técnicos para o enquadro. É mister, portanto, que ONGs e Sindicatos ligados aos bens trabalhistas reivindiquem maior suporte e acessibilidade ao Ministério Legislativo e do Trabalho ao direito de obter segurança diante a mecanização de serviços e adequação às exigências na atividades, com fito de amenizar o desemprego vigente.Por fim, instituições de ensino podem  prestarem cursos de qualificações aos alunos interessados em tecnologia e serviços no ramo, com fito de que logo cedo os jovens tornem-se familiar ao contexto e habilidades modernas.