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Enviada em: 21/07/2018

Os altos índices de desemprego proporcionaram modificações nas relações trabalhistas. A necessidade das empresas em se manterem operantes nos momentos de crise levaram a demissões em massa criando uma situação de desvalorização da mão-de-obra.       A exemplo disso está a empresa estatal Petrobrás que desde a sua fundação ofertava emprego seguro, com progressão de carreira e garantia de uma aposentadoria tranquila, porém chegou a reduzir quase metade de sua equipe em três anos, criando um programa de demissão voluntária em que diversos empregados se desvincularam.       O cenário mudou em todos os ramos empresariais, de maneira que a informalidade alastrou-se no mercado. Observa-se que os novos profissionais que saem das faculdades muitas vezes, trabalham em funções adversas à sua formação, até mesmo sem carteira registrada ou recebendo valores irrisórios como salário.       O Governo Federal, no intuito de reduzir o índice de desemprego no país criou a Nova Lei Trabalhista de 2017, uma reforma que facilita a negociação entre patrão e empregado, reduzindo custos burocráticos e tributários empresariais.        No entanto, percebe-se que algumas medidas como ausência do piso mínimo salarial, a dependência de negociação para fazer um Plano de Cargos e Salários ou a limitação de prazos para grávidas, que após demitidas, para que retornem, precisam informar sobre sua gestação em até trinta dias no máximo, desfavorecem os trabalhadores.        Devido à cobrança de altas taxas de impostos aos cidadãos e empresários, o serviço informal transformou-se em uma opção. Portanto, para haver redução do desemprego e melhoria das relações trabalhistas é preciso que o Governo federal junto aos poderes Executivo, legislativo e Judiciário, crie medidas que contenham a corrupção, de maneira que, as verbas públicas sejam destinadas à geração de oportunidades de emprego e a redução dos impostos para pessoas físicas e jurídicas.