Materiais:
Enviada em: 22/07/2018

Pelo estudo da Filosofia, sabe-se que o Estado é uma instituição na qual o bem-estar da sociedade é buscado. Nesse sentido, devido às exigências das relações trabalhistas no século XXI, como alta qualificação e um menor número de trabalhadores em tempos de crise, pode-se dizer que o objetivo de tal órgão tem sido indevidamente rompido no Brasil, uma vez que as altas taxas de desemprego implicam prejuízos a uma enorme parcela populacional. Assim, é inegável a necessidade de medidas interventivas.   De início, é válido entender que, desde a Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, o desenvolvimento tecnológico cresce em níveis impressionantes. Dessa forma, na esfera do trabalho, observa-se a mecanização de postos antes ocupados por humanos, o que é muito visível na agricultura, ramo econômico que hoje emprega menos pessoas em razão do enorme número de máquinas, como as colheitadeiras. Por consequência, apesar de o Brasil contar com muitos indivíduos sem altos níveis de escolaridade, somente pessoas com qualificação profissional apresentam boas condições para operar em ambientes mais tecnológicos.     Além disso, ainda convém notar que as crises também concretizam a problemática em questão. De fato, quando patrões enfrentam adversidades econômicas, muitas vezes veem  - entre suas primeiras alternativas - a diminuição da quantidade de empregados como forma de aliviar os gastos. Consequentemente, neste início de século, o qual se caracteriza por duradouras crises brasileiras, as relações trabalhistas apontam para a recorrência das vezes em que patrões diminuem seu quadro de trabalhadores, o que, inconvenientemente, influencia a alta no número de pessoas que não possuem fonte de renda mensal e que, por conseguinte,  enfrentam dificuldades para viver em condições dignas.    Percebe-se, portanto, a necessidade de mudança. Logo, para que a população se capacite para enfrentar trabalhos que demandam maior qualificação, cabe ao Ministério da Educação, por meio de propagandas midiáticas, divulgar o oferecimento de cursos profissionalizantes, de modo que o número de matriculados seja aumentado e que o currículo de inúmeras pessoas melhore. Acresce, ainda, que compete ao Ministério Público, por intermédio de fiscalizações rígidas, investigar casos em que empresas desempregam um enorme número de pessoas em curtos períodos de tempo, de maneira a garantir - e punir, se necessário - que esses estabelecimentos estejam seguindo os regulamentos jurídicos, como exposição de justa causa para o desligamento de muitos funcionários. Tomadas essas condutas, poder-se-á conceder mais validade à principal meta da formação do Estado: o bem-estar social.