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Enviada em: 23/07/2018

Política do emprego          Segundo o IBGE, desempregado é aquele que está sem emprego e em busca proativa de um novo. Sendo assim, essa é a realidade de cerca de 13% da população brasileira. Logo, junto à desaceleração do desenvolvimento nacional, essa crescente taxa é resultado de uma má gestão da crise, como também da escassez de qualificação profissional.            É fato que a queda econômica trouxe consigo o aumento de pessoas fora do mercado de trabalho. Essa circunstância é conhecida como desemprego conjuntural, o qual atinge de forma majoritária os setores secundários e terciários - indústrias de pequeno e médio porte, além do comércio -, que estão mais próximas à sociedade. Dessa forma, em épocas de recessão, ramos, como esses, precisam cortar gastos para se adequar ao quadro vivido no país.                Outrossim, a mecanização do ambiente de trabalho e a falta de experiência são pontos para a manutenção do desemprego estrutural. Desde o final do século XX, muitos brasileiros estão a perder seus sustentos por não se adequarem aos novos métodos de produção. Isso é consequência da falta de investimento voltado ao desenvolvimento e ao manejamento tecnológico na nação, como também, da ausência de exercício prático nas universidades e escolas técnicas, deixando o acadêmico despreparado para iniciar uma carreira.              O emprego é o resultado líquido de muitas políticas convergentes , como afirmara o escritor Alvin Toffler. Portanto, para que o desemprego diminua, urge ao Governo investimentos fiscais nas áreas secundárias e nas terciárias - diminuição de impostos sobre o produto final -, visando aumentar o poder comercial nacional e com isso atingir um maior número de brasileiros empregados no sistema terciário. Ademais, é necessário que o Ministério da Educação, por meio das universidades, criem setores práticos em suas instalações (aulas lúdicas), objetivando que os jovens sejam preparados de forma efetiva para absorção no mercado corporativo.