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Enviada em: 20/07/2018

"A sociedade é dependente da crítica às suas próprias tradições". A frase do filósofo Habermas, parece fazer alusão a atual face do cenário de desemprego que acomete o Brasil. Nessa perpectiva, cabe analisar os fatores que corroboram para que cerca de 13 milhões de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não encontre uma oportunidade de recolocação profissional.       É notório o crescimento da mão de obra informal. Os indivíduos estão valorizando cda vez mais seu capital intelectual e força laborativa, optando por trabalharem para si, fugindo das regras a quais são submetidos os trabalhadores formais, indo assim contra a ideologia tradicional, de que as pessoas devem trabalhar em empresas. Porém, nem todos conseguem manter sua autonomia empregatícia devido os altos impostos a serem pagos e muitos acabam retornando a busca por trabalho.       Por outro lado, o desemprego também tem crescido devido as constantes exigências realizadas pelas empresas. São solicitados graduações, extensas experiências, além da constante atualização às novas tecnologias. Muitas vezes, todos esses "requisitos" não são apresentados pelo profissional, o que dificulta a empregabilidade das pessoas. Além disso, as atividades laborativas estão se tornando cada vez mais exaustivas, levando as pessoas a ficarem doentes física e psiquicamente, levando a demissão ou ao abandono de suas atividades, como vemos no filme Tempos Modernos; o que acaba por reforçar ainda mais a estatística de desemprego.       Assim, para que haja adesão e reconhecimento da mão de obra informal, cabe ao Ministério do Trabalho juntamente com o Estado, reduzir os impostos a serem pagos para a abertura e manutenção de pequenas empresas. Ainda, cabe ao Ministério do trabalho em parceira com  a central do trabalhador e o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) a oferta de cursos de atualização profissional com a finalidade de auxiliar os cidadãos a se recolocarem no mercado de trabalho.