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Enviada em: 18/07/2018

Na atual sociedade brasileira, torna-se, mais uma vez, imprescindível a luta dos brasileiros em busca do positivismo do sociólogo Auguste Comte em prol da ordem e do progresso, pois o desemprego e as relações trabalhistas estão em debate no século XXI. Esses problemas esbarram em dois obstáculos a serem superados: a instabilidade política vivenciada por muitos países, bem como as precárias políticas direcionadas ao combate do desemprego.    É indispensável admitir que a instabilidade política no Brasil e em grande parte do mundo é o fator primordial que desencadeou os elevados números de desempregos nas sociedades contemporâneas. Isto se deve, em grande parte, às individualidades de muitos partidos políticos, que na maioria das vezes, visam beneficiar pequenos grupos sociais e não ao bem estar coletivo, ação notória no período oligárquico brasileiro, no qual grande parte da população vivia na miséria, sem o apoio do Estado. Diante desse cenário, torna-se inadiáveis ações que possam diminuir os desempregos no país, bem como estabelecer normas que possibilitem um maior número de trabalhadores em consonância com as relações trabalhistas, visto que só assim haverá engajamento social no setor trabalhista.     Outrossim, as precárias políticas voltadas ao combate do desemprego corroboram as elevadas taxas desses, pois, devido a um maior liberalismo econômico o mercado encontra-se mais individualista, o que promove um aumento da desigualdade social em muitos países. Assim, consoante ao pensamento do sociólogo Milton Santos, de que embora a globalização tenha dinamizado o mundo, foi excludente, uma vez que intensificou as desigualdades. Isto é, muitos não foram beneficiados com as grandes inovações técnicas e sociais ocorridas e tornaram-se marginalizados na sociedade, sendo privados de educação, renda e acima de tudo do trabalho.     Sendo assim, para que o Brasil possa vencer esse obstáculo, é de estrema relevância que haja a atuação do Governo brasileiro, junto ao Ministério do Trabalho, em promover ao combate do desemprego e a um maior número de trabalhadores associados às relações trabalhistas. Isso pode ser feito por meio de políticas de incentivo à abertura de pequenas empresas, as quais seriam isentas de certos impostos por contratar um número estabelecido pelo Governo de trabalhadores em conformidade com as relações trabalhistas. Além disso, cabe ao Ministério do Trabalho fiscalizar a contratação destes funcionários, visando a uma diminuição das taxas de desemprego no país. Tais ações são imprescindíveis para dar continuidade à lutas dos brasileiros em busca da ordem e do progresso.