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Enviada em: 22/07/2018

"A única constante é a mudança". A célebre frase do filósofo Heráclito, de séculos atrás, ainda é viável de ser utilizada no século XXI. Desde os primórdios nossa humanidade vem passando por várias transformações, principalmente na esfera social. Consequentemente, as relações de trabalho no decorrer do tempo foram se alterando. Do Feudalismo na Idade Média ao trabalho escravo no Período Colonial, até ao Capitalismo, que é base de nosso convívio trabalhista atual na maior parte do globo. A Revolução Industrial do século XVIII modernizou a sociedade em escala mundial, promovendo muitas inovações, principalmente no âmbito econômico. Entretanto, algumas delas contribuíram para problemas ainda atuais, como o desemprego. A substituição da mão de obra humana pelas máquinas é um fato relevante. Muitos não conseguem emprego porque não possuem a qualificação para operar os equipamentos, por exemplo. Simultaneamente, tem-se o surgimento do chamado "trabalho informal". Basicamente, é a forma que o indivíduo sem emprego acha para custear seus gastos. Nesse caso, no entanto, o trabalhador não desfruta dos benefícios que teria com um trabalho formalizado, como uma carteira assinada ou uma eventual aposentadoria. O Estado também é prejudicado, já que há uma menor arrecadação monetária para os cofres públicos. Portanto, para atenuar esses problemas, medidas são necessárias. Os órgãos responsáveis pela economia, como o Ministério da Fazenda, devem dinamizar o mercado, investindo em infraestrutura econômica e social, para que haja um crescimento na renda nacional e assim possam oferecer maiores ofertas de emprego. As empresas devem ser amparadas pelo governo e oferecer cursos que integrem outros indivíduos e os qualifiquem para os postos disponíveis. Assim, seria possível promover um controle nas taxas de desemprego, e as relações de trabalho se tornariam mais flexíveis, pois estabeleceria-se um crescente vínculo entre Estado, empresa e cidadão.