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Enviada em: 21/07/2018

A Grande Depressão, também conhecida como crise de 1929, é considerada a pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX. Este período de depressão econômica causou altas taxas de desemprego  e quedas drásticas em praticamente todo medidor de atividade econômica, em diversos países do mundo. Apesar do hiato temporal, mas com resultado semelhante, a atual situação econômica do Brasil é tecnicamente de estagnação em setores sociais, estruturais e políticos, atingindo não apenas a massa, mas também a elite. Nesse sentindo, é fundamental discutir sobre a atual crise, causadora das problemáticas do desemprego e da falta de solidez nas relações trabalhistas vigentes.    Analisa-se, de início, que os fatores primordiais para a manutenção de tal problemática residem na falta de credibilidade institucional decorrente dos estrondosos índices de corrupção e também na elevada política de juros, que prejudica investimentos nacionais, mas atrai capitais financeiros externos. É notório que os escândalos no quadro político desfavoreceu o Brasil no cenário mundial, principalmente no setor de infraestrutura causando, assim, um descrédito por parte dos investidores estrangeiros em relação à base da estrutura política do Brasil, o que levou à interrupção dos investimentos, e, assim, a entrada de dólares na economia nacional diminuiu. Essa turbulência causou o aumento do desemprego e consequentemente gerou uma onda de pessoas buscando trabalhos informais, sujeitando-se, até mesmo, a situações análogas ao escravismo.       Pontua-se, ainda, que tal conjuntura acarreta nas relações trabalhistas, em que o trabalhador vende sua força de trabalho em troca de uma remuneração que possa garantir-lhe o seu sustento  e de seus dependentes, enquanto o empregador ganha com os lucros auferidos a partir da força de trabalho de seu empregado. E é graças a esta  contrariedade típica do mundo moderno, que muitos brasileiros tem se submetido a jornadas de trabalho exaustivas, salário irrisório, pressão e exploração. Prova disso é que, segundo o IBGE, o Brasil possui cerca de 44,2 milhões de trabalhadores informais.    Compreende-se, portanto, que tal crise precisa ser freada. Assim, urge que o Governo Federal promova alternativas estruturais e sociais para o cidadão, utilizando projetos como o SEBRAE para auxiliar e apoiar as micros e pequenas empresas, dando-lhes créditos e incentivos fiscais, afim de que haja contratação de funcionários por meios formais e com salários dignos. Outro fator coadjuvante é que o Ministério da Educação em parceria com o Governo Federal retenham por mais tempo os jovens nas escolas, com algum tipo de renda (bolsa), para que sintam-se motivados a terminarem seus estudos e conseguirem terem uma formação plena, sem precisar recorrer a trabalhos informais. Afinal, como dizia o pacifista Gandhi: "O futuro dependerá daquilo que se faz no presente."