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Enviada em: 21/07/2018

No século XIX, as péssimas condições de trabalho  a qual os trabalhadores eram submetidos além da ausência de uma remuneração adequada e condizente com as longas horas de árduo ofício, durante a Revolução Industrial, culminaram em movimentos contestatórios e revolucionários como o ludismo e o cartismo. Na era pós- moderna, entretanto, as relações trabalhistas adquirem novas nuances tendo em vista que  o crescente desemprego ocasionado pela mecanização excessiva dos meios de trabalho obriga milhares de indivíduos a trabalharem de maneira informal e sem nenhuma regulamentação.       Primeiramente, segundo Sergio Buarque de Holanda, o brasileiro tende a colocar seus anseios econômicos e particulares em sobreposição aos interesses gerais da comunidade. Nesse sentido, é notório perceber que, do ponto de vista econômico, é mais vantajoso para o grande empreendedor substituir a mão de obra humana, visto que esta apresenta muitos gastos - como auxílio - doença e gastos previdenciários -  por um maquinário  tecnologicamente avançado, o qual oferta para o empresário vultosos lucros em um pequeno intervalo de tempo com reduzidos gastos que se restringem a manutenção das máquinas.      Ademais, apegando-se ao ideal do filósofo Rousseau de que a educação atua como um elemento transformador no ambiente social, é importante destacar que outro aspecto que corrobora com o aumento do número de desempregados atualmente se deve a falta de interesse dos cidadãos pelo desejo de  especialização no meio acadêmico. Desse modo, o fato do mercado estar se tornando cada vez mais especializado e competitivo provoca a seleção dos atores coletivos mais aptos e bem formados intelectualmente