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Enviada em: 19/07/2018

No limitar do século XXI, é incontrovertível a existência de inúmeros impasses envolvendo as relações trabalhistas na contemporaneidade. Isso se deve ao fato do crescimento da taxa de desemprego estrutural e do trabalho informal e as consequências para o mercado financeiro.         Em primeiro lugar, o desemprego informal é caracterizado pela introdução de novas tecnologias, principalmente no setor secundário, que na maioria das vezes anula a mão de obra atuante causando desemprego em massa. Nesse sentido, esse cenário está intrinsecamente ligado à atual crise nas relações trabalhistas, uma vez que o aumento do desemprego gera o crescimento da empregabilidade informal, já que a grande quantidade de tributos para conseguir a legalidade formal geram a morosidade do sistema corroborando essa situação.          Outrossim, ainda é válido ressaltar os efeitos de tal cenário no âmbito econômico. Nesse sentido, o sistema brasileiro é predominantemente capitalista, uma vez que a sustentação do sistema depende do movimento do capital, presente no Brasil. Desse modo, o crescente cenário de desemprego corrobora a diminuição do poder de compra que estagna o comércio, acarretando o intensificando a crise, aumentando de informalidade no mercado de trabalho que não garante os direitos dos trabalhadores, sendo assim, também, um agravante social.          Medidas, portanto, fazem-se necessárias para sanar a problemática. Para isso, o Poder Público deve criar programas que assegurem uma determinada taxa de mão de obra humana nas indústrias em troca de diminuição de gastos. Ademais, o Governo deve criar mecanismos de modo à sanar a morosidade no processo de legalização trabalhista autônoma, como reduzir tributos e ampliar o poder de controle pelo país. Soma-se a isso, a Polícia Federal que deve atuar de forma mais efetiva no  Norte e Nordeste no país, no intuito de evitar a atuação e sanar o trabalho escravo nessas localidades.