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Enviada em: 19/07/2018

"O importante não é viver, mas viver bem". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa a da própria existência. Entretanto, no Brasil, essa não é uma realidade para 13,4 milhões de pessoas desempregadas segundo o IBGE. Com isso, ao invés de agir para tentar aproximar a realidade descrita por Platão da vivenciada por estes indivíduos, as dificuldades financeiras para essas pessoas só cresce e o país regride.        Cabe dizer, inicialmente, que o desemprego informal é caracterizado pela introdução de novas tecnologias, principalmente no setor secundário, que na maioria das vezes anula a mão de obra atuante causando desemprego em massa. Nesse sentido, esse cenário está intrinsecamente ligado à atual crise nas relações trabalhistas, uma vez que o aumento do desemprego gera o crescimento da empregabilidade informal, já que a grande quantidade de tributos para conseguir a legalidade formal geram a morosidade do sistema corroborando essa situação.       Ademais, torna-se imprescindível analisar a situação das relações trabalhistas em meio ao crescente impacto da modernidade na organização social. A fluidez dos vínculos humanos, característica do processo de globalização, atinge diretamente a forma como o homem interage com o meio e com seus semelhantes. Assim, as relações voláteis e efêmeras, decorrentes do individualismo e vinculadas à incessante busca pelo acúmulo monetário, resultam na exploração da força de trabalho humana e na procura por novas ferramentas que otimizem os lucros.       Portanto, para que o Brasil possa vencer esse obstáculo, é de estrema relevância que haja a atuação do Governo brasileiro, junto ao Ministério do Trabalho, em promover ao combate do desemprego e a um maior número de trabalhadores associados às relações trabalhistas. Isso pode ser feito por meio de políticas de incentivo à abertura de pequenas empresas, as quais seriam isentas de certos impostos por contratar um número estabelecido pelo Governo de trabalhadores em conformidade com as relações trabalhistas. Além disso, cabe ao Ministério do Trabalho fiscalizar a contratação destes funcionários, visando a uma diminuição das taxas de desemprego no país. Tais ações são imprescindíveis para dar continuidade à lutas dos brasileiros em busca da ordem e do progresso.