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Enviada em: 21/07/2018

Na década de 1940 no Brasil, durante o governo de Getúlio Vargas, consolidou-se as leis do trabalho dando início ao resguardo dos direitos da classe trabalhadora brasileira. Ao longo dos anos, tal mecanismo foi essencial para a manutenção do equilíbrio entre as camadas produtivas. Contudo, o cenário atual é crítico, no que tange aos altos índices de desemprego e a disseminação de serviços  considerados informais. Nessa perspectiva, convém analisar as principais causas dessa problemática e como combate-la.      Em primeiro lugar, é imprescindível ressaltar como o avanço da industrialização e a dispersão de máquinas no ambiente de trabalho é a principal responsável pela manutenção do desemprego. Nesse Sentido, no Brasil, durante o governo de Juscelino Kubitscheck houve a implementação de indústrias nas cidades, abrindo espaço para as máquinas e a tecnologia substituírem o homem e a sua função. Por conseguinte, torna-se cada vez menor a necessidade da mão de obra, seja no campo, com a modernização agrícola ou nas empresas e no comércio em geral. Além disso, a baixa escolaridade brasileira também dificulta a inserção no mercado de trabalho, pois torna-se um serviço desqualificado. Dessa forma, de acordo com o IBGE (Instituto  Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa média anual de desemprego no Brasil é de 12,7% em 2017.        Outrossim, mediante a situação anterior, com as altas taxas de desemprego, a população acaba por recorrer a empregos instáveis e informais. Isto é, a prática de uma determinada atividade econômica sem que haja registros oficiais, como por exemplo, a assinatura da carteira de trabalho. Nessa perspectiva, no Brasil, essa atividade também é consequência da burocracia para atuar legalmente, desemprego estrutural, entre outros fatores. Nesse sentido, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), existem cerca de 30 milhões de trabalhadores informais brasileiros.       Torna-se evidente, portanto, a eminência em cessar essa problemática. Em razão disso, o Ministério da  Educação deve  desenvolver campanhas e projetos nas instituições educacionais, aplicando melhorias nas grades escolares e proporcionar a oferta de cursos extras profissionalizantes. Buscando, dessa forma, capacitar cada vez mais crianças e adolescentes  e inseri-los futuramente  no mercado de trabalho. Além disso, o Estado deve desenvolver programas que aumentem as ofertas de emprego para os mais necessitados que não apresentam mão de obra qualificada, com o intuito de diminuir os índices de desemprego no país e a desigualdade social. Dessa forma, procurar garantir os direitos da classe trabalhadora, cessar o desemprego e os serviços informais no país.