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Enviada em: 22/07/2018

Apesar da Revolução Industrial ter proporcionado a expansão da produção e novas oportunidades de emprego, as condições de trabalho eram precárias e exploratórias. Hoje, embora tais condições tenham tido melhoria, os trabalhadores ainda encontram dificuldades para atuarem, principalmente com o atual déficit na oferta de empregos. De tal maneira, a introdução de máquinas nas empresas e a informalidade relacionam-se com o desemprego e as más relações trabalhistas.      A procura por aumento dos lucros comumente causa a priorização do mercado em detrimento do bem estar social, tendo o desemprego estrutural como exemplo. Steve Jobs, fundador da Apple, defende que a tecnologia move o mundo e, de fato, a mesma trouxe grandes benefícios para o desenvolvimento das mais diversas áreas. No entanto, a introdução exagerada de máquinas nos campos e nas linhas de produção ocasionou na substituição de mão de obra humana. Assim, com o uso da tecnologia para aumentar a produtividade e os lucros, o desemprego também teve aumento, prejudicando a qualidade de vida dos trabalhadores.      Além disso, diante de menores oportunidades, os trabalhos informais têm multiplicado. Por independerem de registros oficiais, as atividades econômicas sem formalidade têm se tornado cada vez mais comuns, uma vez que acabam sendo mais acessíveis que os empregos regulamentados. O “Exército Industrial de Reserva”, citado pelo sociólogo Karl Marx, que consiste numa exploração salarial gerada pela alta fila de desempregados, mostra o quanto a necessidade de sustento faz os indivíduos se submeterem à precárias condições trabalhistas. Logo, embora não garantam direitos básicos, os trabalhos informais tornam-se o escape mais simples ao desemprego.     Portanto, a fim de amenizar os problemas relacionados ao desemprego e as relações trabalhistas, é necessário reduzir o desemprego em massa causado pela mecanização, mediante a criação de uma lei, pelo Poder Legislativo, que estabeleça um número mínimo de empregados a cada máquina instalada, tanto operários quanto profissionais especializados, evitando a tomada total de vagas. Ademais, visando aumentar a quantidade de empregos legalizados no país, cabe ao governo atuar no âmbito do desenvolvimento dos mesmos, por meio de uma maior contratação de profissionais nos setores públicos, como hospitais e defensorias.