A crise de 29, a grande depressão econômica, fechou as portas de centenas de empresas e indústrias. Nesse sentido, o desemprego é gerado pelas crises econômicas do sistema capitalista. Faz-se necessário, portanto, que o Brasil reduza os déficits nas contas públicas sem cortar gastos sociais e direitos trabalhistas, afim de que o país volte a crescer economicamente e a gerar empregos com carteira assinada. O trabalho informal é resultante da política de austeridade do governo que visa o ajuste fiscal. É possível afirmar que, para diminuir os custos públicos a classe operária não precisa ser prejudicada. Pois segundo a Procuradoria da Fazenda, o pífio crescimento econômico decorreu das baixas arrecadações tributárias. Somado a isso, é preciso gastar com qualidade e não com pagamentos de juros e desoneração a empresários e rentistas, que além de reduzir o PIB, não concebe trabalhos formais. Nesse sentido, é necessário investir em obras de construção civil que geram muitos empregos: ampliar programas sociais, construir escolas, hospitais e infra estrutura urbana e social. Faz-se necessário, portanto, traçar metas para o crescimento do país, de forma a atenuar as crises econômicas e as taxas de desemprego. Compete a Procuradoria Geral da Fazenda aumentar a receita pública, cobrando os impostos pendentes dos grandes empresários, milionários, inscritos na dívida ativa da União. Podendo também promover uma justa reforma tributária, essa ação é uma fonte de recursos que garantirá empregos, financiamento dos gastos públicos e benefícios a toda nação. Segundo Marx e Engels cada crise destrói regularmente grande parte das forças produtivas.