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Enviada em: 22/07/2018

A Magna Carta brasileira, de 1988, garante o direito ao trabalho e a dignidade humana. No entanto, a prática deturpa a teoria, uma vez que o desemprego torna-se recorrente no cenário brasileiro. Nessa perspectiva, deve-se analisar como a desordenada ocupação do setor terciário e a insuficiência Estatal contribuem à problemática em questão.   Antes de tudo, é necessário constatar que no período da Era Vargas destacam-se a intensificação das industrias e a consolidação das Leis Trabalhistas- CLT. Embora, aquele por meio da mecanização dos campos ocasiona a intensa imigração de pessoas, nas metrópoles, na busca por emprego, este através de relações trabalhistas visa a proteger o trabalhador. Por conseguinte, com o inchaço do setor terciário e a falta de capacitação profissional trouxeram o desemprego para realidade brasileira.   Somado a isso, nos dias de hoje a inoperância do estado na desarticulação dos direitos trabalhistas, ratifica o aumento do custo de vida. De acordo com Karl Marx, no capitalismo o Governo quer gerar desemprego. Nesse contexto, a nova Lei Trabalhista aprovada no ano de 2017 no Brasil, permite a negociação de direitos entre patrão e empregado, de modo a vulnerabilizar os indivíduos, pois, a quantidade de inativos colabora para exploração e a redução do salário.   Torna-se evidente, portanto, a necessidade da extinção do desemprego. Em razão disso, o Governo aliado ao Poder Legislativo deve homologar uma lei que dê mais autonomia aos Sindicatos na tentativa de discutir futuras relações trabalhistas, trazendo a opinião da população para debate, a fim de equilibrar os interesses. Paralelamente, convém ao Ministério da educação na contratação de professores capacitados, por meio de ONG's e bases comunitárias, na iniciativa de cursos profissionalizantes dando  alternativas para minimizar a inatividade das pessoas.