Materiais:
Enviada em: 21/07/2018

Em primeiro plano, vale salientar que uma das grandes responsáveis pelo exacerbado desemprego no Brasil é a baixa especialização da mão de obra. Isso ocorre porque o estado é falho em assegurar um ensino qualificado para todos os cidadãos. Segundo dados do IBGE, apenas 4% do P.I.B brasileiro é destinado a educação, verba insuficiente para oferecer infraestrutura, bem como profissionais qualificados em prol de instruir os indivíduos nas instituições escolares brasileiras. Por conseguinte, muitos pessoas não se especializam ,por isso, são impedidos de adentrar ao mercado de trabalho capitalista vigente, por ele exigir alto grau de qualificação.Com isso muitos deles acabam buscando outras atividades para a geração de renda, frequentemente aquelas ligadas a serviços criminosos.       Somado a isso tem-se o fato de que as máquinas estão ocupando os postos de trabalho humano, acarretando na expansão das taxas de desocupação no Brasil. Essa peripécia decorre do desejo pela maximização dos lucros, pois as empresas buscam instalar, cada vez mais, máquinas, uma vez que, com essas, elas não precisam gastar com os custos de contratação ,assim como de manutenção de empregados, que são muito elevados. No setor bancário, por exemplo, o uso de caixas eletrônicos e avanço dos serviços pela Internet gerou o fechamento de milhares de vagas, evidenciando a veracidade desse impasse .Por consequência, os indivíduos buscam, frequentemente, atividades informais que não lhes garantem os direitos trabalhistas.     É evidente, portanto ,que a escassez de aptidão profissional da maioria dos brasileiros ,bem como a gradativa automatização são grandes responsáveis pelos elevados percentuais de desemprego no Brasil. Sendo assim, é responsabilidade do Ministério da Educação exija uma maior verba para as instituições escolares, mediante a realização de petições jurídicas, a fim de melhorar a infraestrutura, como também empregar profissionais qualificados, visando especializar os indivíduos e, com isso espera-se que eles adentrem facilmente ao mercado de trabalho formal. Ademais ,cabe ao Ministério do Trabalho junto ao poder legislativo, projetar uma lei que estabeleça uma quantidade mínima de funcionários nas companhias ,mediante alterações constitucionais ,objetivando reduzir o desemprego estrutural.