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Enviada em: 21/07/2018

Informalidade brasileira           É inegável que a terceira revolução industrial desencadeou profundas mudanças sociais e tecnológicas na sociedade.Nesse cenário,atualmente,  a automatização e a crise econômica são alguns dos motivos do  aumento do desemprego no Brasil que atinge cerca de 12,9% de acordo com dados do IBGE.Desse modo,faz-se necessária uma reavaliação do desemprego e as relações trabalhistas em debate no século XXI diante do crescimento da mão de obra informal e casos análogos á escravidão no país.         No dia 13 de maio de 1888,a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que decretava o fim da escravidão no Brasil.Entretanto,na atualidade,diversas denúncias de situações análogas á escravidão são efetuadas no país.Dessa forma,o uso de violência psicológica e física,jornadas exaustivas e servidão por dívidas são características  da escravidão moderna que assola a sociedade brasileira,principalmente nos setores agrícolas do país.        Nesse contexto,o crescimento do trabalho informal acarreta consequências e desvantagens para o trabalhador diante da falta de renda fixa,ausência dos direitos trabalhistas como férias remuneradas e décimo terceiro.Além disso,os trabalhadores informais não possuem seguro-desemprego e pagamento de horas extras no serviço.Por outro lado,o Estado também obtém menores arrecadações para os cofres públicos diante da falta de tributação dos serviços informais.      Portanto,o Governo brasileiro deve atuar na criação de empregos e cursos profissionalizantes que incentivem a qualificação dos trabalhadores brasileiros,visto que,os trabalhadores informais sofrem desvalorização e preconceito diante da baixa escolaridade.Além disso, propostas e campanhas com parceria de empresas privadas devem ser utilizadas pelo governo para oferecer maiores oportunidades para a população. O ministério público deve combater o trabalho escravo, aplicando o código penal para punir empregadores que utilizem esse tipo de exploração.