Materiais:
Enviada em: 23/07/2018

Com o advento do Capitalismo Industrial, processo revolucionário do século XVIII, o trabalho tornou-se mercadoria modificando amplamente a conformação da sociedade. Hodiernamente, no contexto de outra revolução -a técnico-científica-, atravessamos outras crises decorrentes desta "nova ordem". Diante disto, cabe analisar, os fatores intrínsecos à estas novas transformações, assim como seu contexto.        Inicialmente, as modificações dos modelos produtivos -taylorismo, fordismo, just-in-time- moldavam o perfil do trabalhador conforme seus requisitos. Nesse prisma, com a consolidação da automação nas empresas e indústrias no período vigente, a mão-de-obra foi sendo substituída,  seus antigos postos de trabalho absorvidos, ao contrário do contingente de desempregados. Reflexo disto, os trabalhadores autônomos e empresas terceirizadas, são as modalidades empregatícias que mais crescem no Brasil.       Nesse contexto, apesar da autonomia aparente no mercado de trabalho, a insegurança se instaura diante flexibilizações trabalhistas que vem sendo legisladas. Nesse ínterim, justifica-se a finalidade de promoção de vínculos empregatícios -ainda que temporários- a fim de estimular a economia através do poder de compra. Contudo, esta iniciativa de caráter liberal - autorregulação do mercado-, poderá levar muitas décadas, e ainda, não surtir a recuperação econômica visada, além de prejudicar a atual população economicamente ativa -PEA-.       Dessa forma, como uma maneira de conter tal crise econômica que se reflete no mercado de trabalho, e também garantir o Bem-estar-social de sua PEA, medidas intervencionistas do Estado, de forma geral, são necessárias.  Sob a luz de medidas anteriormente aplicadas pelo globo, destaca-se o New Deal, medidas protecionistas criadas a partir do Keynesianismo, que obtiveram sucesso em sua aplicação. Em suma, incentivos fiscais à curto prazo, e melhorias no IHD da nação à longo prazo, estabelecerão, maior solidez econômica.