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Enviada em: 21/07/2018

As relações de trabalho no Brasil tornou-se alvo de mudanças depois de uma série de reivindicações operárias ocorridas no início da Era Vargas. Para controlar os ânimos da população o até então presidente criou em 1943 uma série de leis trabalhistas, conhecidas como CLT, que ofereciam o mínimo de direitos a esta classe e, portanto, sufocava as rebeliões. Em analogia a essas falsas políticas trabalhistas de Vargas, atualmente, os projetos e leis a respeito desse setor é frágil e mal planejado, como a burocracia e o avanço da tecnologia, o que acaba gerando altos níveis de desemprego.        Em uma primeira análise, é válido observar que a burocracia exagerada nas relações trabalhistas nutre caminhos para o aumento do desemprego no país. Isso ocorre quando as empresas são encarregadas de realizar inúmeras validações de documentos, vários encargos judiciais, altos impostos e a exigência de profissionais cada vez mais especializados, o que contribui para que os empregadores optem em contratar menos profissionais para agilizar o tempo e economizar dinheiro. Paradoxalmente, o Brasil é um país com o maior trâmite de leis "burladas" e sem efetivo resultado positivo na esfera econômica, ocupando a posição 179 no ranking Doing Business 2016, pelo Banco Mundial. Assim, fica claro que a burocracia exagerada gera menos contratações, logo, a ampliação do desemprego.        Outrossim, o avanço tecnológico contribui firmemente para a substituição do trabalhador pela máquina, o que causa o aumento do desemprego. Este cenário começou a ser desenhado a partir principalmente da Revolução Industrial, no qual a invenção das  máquinas à vapor e posteriormente movidas por combustíveis fósseis para aumentar a produtividade, fez com que a necessidade de homens nas indústrias diminuíssem. Tal padrão de substituição foi transferido até os dias atuais e de forma ainda mais intensificada, uma vez que a tecnologia se expande ano após ano de forma absurda. A consequência imediata desse avanço é que o trabalhador seja deixado de lado em detrimento das máquinas. Dessa forma, as sociedades do século XXI, incrustadas no modelo capitalista, acabam alterando os trabalhadores pelos equipamentos mecânicos que produzem mais e em menos tempo.         Torna-se evidente, portanto, a necessidade de mudança no cenário trabalhista do Brasil que tem como um dos empecilhos a burocracia e a troca de mão-de-obra humanizada pela mecanizada. Para reverter esse quadro, é necessário que o Governo Federal, aliado ao Ministério do Trabalho, crie projetos de dinamizem o trâmite contratual. Tal ação pode ser feita com a formação de um programa, como a tentativa falha do e-Social, que busque unificar e padronizar as regras e padrões contratuais necessários e que todo esse curso seja feita pela internet numa plataforma do Ministério do Trabalho. Essa medida visa facilitar o trâmite pelas empresas e com isso motivar a admissão de cidadãos.