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Enviada em: 23/07/2018

No contexto da Revolução Francesa, os ideais de igualdade, fraternidade e liberdade se estabeleceram como princípio no pensamento ocidental contemporâneo. Conquanto, quando se observa o desemprego, alicerçado ao trabalho informal no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal pós revolução é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. Haja vista, pelo alto índice de desempregados no país, em essência da crise estatal de não conseguir abarcar empregos formais para toda a população, em consonância, do excesso de tributos e burocracia para atuar legalmente um trabalho formal. Nesse ínterim, convêm analisar as principais consequências de tal problemática negligente para a economia e, em tautocronia, o crescimento do PIB brasileiro.      Mormente, é indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as principais causas do problema. Segundo o filosofo ateniense Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, a economia fraca, em essência da crise estatal rompe essa harmonia, tendo em vista que muitos são os indivíduos, majoritariamente jovens, que sem qualificação são impedidos de obter um emprego remunerado e formal, logo, parte do âmbito social, por falta de oportunidades e vítimas da crise que assola todo o país, sofrem do desemprego estrutural. Por conseguinte, reitera um imbróglio conspícuo.      Outrossim, destaca-se o excesso de tributações e problemas burocráticos como impulsionadores da adversidade. Conforme advoga a Organização Internacional do Trabalho (OIT), existem mais de 300 milhões de trabalhadores informais no mundo, sendo que 10 % residem no Brasil, nesse sentido, muitos trabalhadores frequentam empregos informais e exaustivos, como Camelôs e até atividades criminosas, consequentemente, são privados de remuneração digna, carteira assinada e emissão de notas fiscais, em razão do excesso de tributos para atuar legalmente, assim, infere-se que os embates nas relações trabalhistas são os pilares para a continuidade de tal problemática.    Diante desse prisma, são imprescindíveis parâmetros que visem a atenuar a problemática do desemprego, em sincronia com as relações trabalhistas em debate no século XIX. Destarte, é mister que o Ministério do Trabalho, deve cessar com a alta burocracia enfrentada no âmbito do trabalho, por meio da orientação governamental, para amenizar com árduo processo, a fim de efetivar as oportunidades de trabalho para todos os necessitados, sobretudo para a população vulnerável. Ademais, urge por parte do Ministério da Educação, oferecer cursos qualificantes para os alunos do epílogo do ensino médio, por meio de um implemento no currículo escolar, a fim de aumentar as habilidades dos jovens. Por fim, a associação entre a educação e ação estatal deverá exercer a prática do ideal postulado pós revolução francesa.