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Enviada em: 22/07/2018

As relações trabalhistas e econômicas passaram por inúmeras mudanças, tanto no meio social quanto constitucional, afetando principalmente o trabalhador.  O surgimento de novas tecnologias levou a automação e a maquinofatura das empresas, fazendo com que o número de desempregados crescesse aceleradamente, aumentando a cifra de trabalhadores informais. Sendo assim, deve-se analisar como a tecnologia tem contribuído e atuado na problemática em questão.      A priori, sabe-se que a Revolução Industrial iniciada na Inglaterra eclodiu no mundo todo impulsionando para a ocorrência do êxodo rural, e, consequentemente a macrocefalia urbana  e excesso de mão de obra. Dessa forma, o surgimento de novas tecnologias permitiu a substituição do trabalhador por maquinários aumentando o número de desempregados e tornando a sociedade perdida no meio de tantas inovações. Por conseguinte, tem-se o aumento da desigualdade social, influenciando também em uma esfera mundial, visto que o desempregado sem o poder compra corrobora para o aumento da inflação. Tal contexto, permite verificar a ineficaz do Estado no que diz respeito ao controle do emprego de maquinas que levam a demissão do indivíduo trabalhador nas empresas.        A posteriori, é notório o aumento da cifra de trabalhadores informais, majoritariamente brasileiros, que ao serem dispensados pelas empresas ficam sem opção e por necessidades básicas acabam optando por trabalhos sem legalização, como flanelinhas, camelôs e etc. De acordo com o sociólogo Karl Marx a relação capital e trabalho promovem a coisificação do indivíduo, sendo assim, menosprezam os direitos do cidadão explorando o serviço prestado. Ademais, a escassez de fiscalização das leis trabalhistas em empresas tem permitido maus tratos aos indivíduos e a escravidão moderna, colocado horas extras para um maior salário, porém esse ainda é pago de forma incorreta. Este quadro, revela que as empresas tem feito um mal uso das maquinas e inovações, colocando em questão a necessidade de uma intervenção do Estado.         Sendo assim, é necessário buscar mudanças, para que possa ser ofertado melhores condições de trabalhos aos cidadãos. Portanto, a Organização Internacional do Trabalho, junto ao Ministério do Trabalho de cada país, devem reconstruir a estrutura de empregabilidade, de modo que os trabalhadores já em atividade permaneçam nas empresas, essa deve conciliar o trabalho manual ao maquinário, a fim de reduzir as taxas de desempregos. Ademais, o Sindicato do Trabalhador, em conjunto com o Estado e a polícia, podem criar focalizações semanais em empresas da rede privada ou pública, minimizando o número de trabalhos exploratórios e verificando o ambiente de expediente.