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Enviada em: 22/07/2018

No livro "A divisão social do trabalho", o filósofo Durkheim sustenta a ideia de que a sociedade passa por um processo de evolução social que parte da sociedade não desenvolvida para a sociedade capitalista. Assim, é perceptível no Brasil, uma época marcada pela intensa divisão do trabalho, em que as funções estão cada vez mais especializadas, o que afeta também o aumento do desemprego.   No ano de 2016, o Brasil já se encontrava com a nona posição das taxas de desemprego no mundo, de acordo com o site Brasil. O fato é consequência não só das exigências trabalhistas atuais, as quais necessitam de um profissional ainda mais preparado para a área, mas também das relações de trabalho que exigem principalmente, a prática da ética independentemente do âmbito e aceitabilidade de certas condições oferecidas pelos empregadores.   Além disso, é possível observar a alta procura por empregos e a menor disponibilidade desses no mercado de trabalho limitado de alguns municípios que, consequentemente, pela menor oferta de emprego, proporciona ao cidadão alternativa de serviços informais. Isso pode ser observado tendo em vista a absorção de aproximadamente 35% da população para cargos como esse, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que incentiva ainda mais a imigração interna brasileira na busca por trabalho.   É imprescindível, portanto, a participação de empresas privadas em companhia do Estado, que devem possuir maior oferta de empregos para a população, por meio de concursos e especializações, a fim de diminuir as taxas de desemprego do país e incentivar a permanência nos municípios de origem dos indivíduos. Ademais, é necessária a inclusão de palestras na preparação dos empregadores e empregados que incentivem a igualdade trabalhista em suas relações, com intuito de diminuir a sensação de superioridade e inferioridade dentro do ambiente de trabalho. Aumentam assim, as chances de se alcançar uma sociedade igualitária.