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Enviada em: 22/07/2018

As altas taxas de desemprego devido a um ineficaz planejamento da economia pode despertar a expansão do trabalho informal, uma vez que muitos jovens não conseguem ser absorvidos pelo mercado formal. Sendo assim, a ausência de registros nos empregos informais podem afetar a garantia dos direitos do trabalhador e permitir que a discriminação e a desigualdade social estejam presentes no ambiente de trabalho. Além disso, o indivíduo pode está sujeito a exploração da força de trabalho no âmbito da informalidade, o que constitui uma escravidão moderna e contradições em relação aos direitos universais. Dessa forma, observa-se que existem programas insuficientes para acelerar a geração de empregos e um desinteresse em aproveitar a disponibilidade de mão de obra.       Em contextos demográficos, o Brasil está em um momento favorável a economia, o chamado por muitos geólogos de bônus demográfico, o que revela a existência de um grande número de indivíduos enquadrados na População Economicamente Ativa (PEA). Entretanto, o país não tem demonstrado preparação para o aproveitamento dessa vasta mão de obra, gerando uma enorme taxa de desemprego e o progresso da economia informal. Com isso, a nação brasileira pode apresentar problemas mais graves no futuro, já que o país está passando por um período de transição na demografia, tornando-se um país com uma grande quantidade de idosos. Desse modo, o Brasil pode desenvolver problemas previdenciários, enquanto poderia melhorar nos planos econômicos atuais.       Sobretudo, os altos índices de desemprego e a flexibilização da economia contribuem para que o trabalho informal tenha uma maior participação no Produto Interno Bruto (PIB). Contudo, estimula a desvalorização da mão de obra e aumenta a escassez de registros trabalhistas, o que torna propício a ocorrência de longas jornadas de trabalho e o pagamentos de baixíssimos salários, desrespeitando os direitos dos trabalhadores estabelecidos na Constituição Federal de 1988. Sendo assim, isso favorecem margens para as desigualdades sociais, como a de gênero e a racial, o que desvincula e torna difícil a atuação de muitas políticas públicas no combate as péssimas condições das relações nas atividades remuneradas. Dessa maneira, os poucos planejamentos econômicos pode afetar toda a sociedade.       Por conseguinte, é fundamental que o Estado, juntamente com o Ministério do Trabalho, promova planejamentos de geração de empregos, de maneira que invista em obras públicas que tragam benefícios sociais e econômicos, como a abertura de escolas em locais que possuem difícil acesso, o que pode proporcionar maiores rendimentos advindos da PEA. Além disso, as universidades públicas podem incrementar projetos de pesquisas que contribuam para o desenvolvimentos de melhores planos econômicos e formas de combater os descumprimentos da relações trabalhistas no mercado informal.