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Enviada em: 22/07/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa o desemprego, no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada a realidade do país, seja pela questão constitucional, seja pelo emprego informal. Nesse sentindo, convêm analisarmos as principais consequências do desemprego para com a sociedade.     Em primeira análise, a desqualificação profissional faz o cidadão submeter-se a trabalhos insalubres, que ofertam péssimas condições laborais, baixos salários e pouco ou nenhum direito trabalhista. O sociólogo Max Weber, em uma das suas teorias, afirmava que a situação de mercado é influenciada pelo nível de escolaridade e grau de habilidade técnica. Logo, quando a população não tem fácil acesso a cursos técnicos e universidades o desemprego aumenta consideravelmente e empregos com relações de trabalho vulneráveis são facilmente aceitos.    Outrossim, destaca-se o mercado informal como impulsionador do problema. O desemprego está empurrando uma parte grande da população para a informalidade e o subemprego, em decorrência do enorme número de demissões e fechamento de empresas e indústrias muitas pessoas estão enfrentando o problema com trabalhos sem carteira assinada. E com isso, observa-se que a qualidade de vida e os direitos dos trabalhadores ficam esquecidos na margem da sociedade.    É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visam à construção de um país melhor. Destarte, o Governo Federal deve criar empregos com carteira assinada, promovendo a valorização do trabalho. Nessa perspectiva, o Ministério da Educação (MEC) deve oferecer mais cursos profissionalizantes, aumentando assim a abrangência de cursos para várias regiões. Dessa maneira, o trabalho alcançará um maior contingente de pessoas e, assim, o desemprego diminuirá.