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Enviada em: 23/07/2018

Cada momento histórico construiu diferentes relações com o ato de trabalhar. Durante o regime nazista, por exemplo, a frase "O trabalho liberta" foi estampada nos campos de concentração, assegurando uma suposta libertação espiritual dos presos que trabalhassem até o momento da execução. Na contemporaneidade vive-se complexas relações trabalhistas que carecem discussão.       Em primeira análise cabe destacar a atual conjuntura brasileira. O país enfrenta, desde 2015, uma forte crise econômica em decorrência da crise das commodites aliada a problemas internos, como a corrupção. Por conseguinte, tentando diminuir o crescente número de desempregos e superar a crise o legislativo criou uma série de leis que colocam em risco os direitos e a saúde do trabalhador como, por exemplo, permissão para que mulheres grávidas trabalhem em ambientes insalubres.        Ademas, cabe destacar que com a globalização as relações comerciais entre os países ficaram mais dinâmicas. Dessa forma, a empresa que produz e vende de maneira mais barata ganha mercado. Porém, as condições desse "barateamento da produção" nem sempre são honestas, trabalho informal e condições análogas a escravidão são frequentemente investigadas pelos órgãos públicos. Como exemplo, cabe citar, grande parcela dos produtos chineses vendidos no brasil e até mesmo marcas populares de vestuário brasileiras.       Dessa forma, fica evidente que a complexa teia das relações laborais constantemente desrespeita direitos trabalhistas já conquistas em prol de pequenos avanços na economia. É dever do Mistério da Fazenda buscar formas de prover subsídios ao setor privado, visando atenuar os efeitos da crise na população, consequentemente diminuindo o número de desemprego. Além disso, o Ministério do Trabalho, em pareceria com a mídia, deve investigar com afinco denúncias de trabalho semi-escravo e divulgar o constantemente a lista de todas as empresas condenadas, visando alertar a população sobre a origem dos produtos adquiridos.