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Enviada em: 23/07/2018

A taxa de desemprego de 6% do Brasil pode parecer baixa, entretanto as vidas das pessoas desempregadas são afetadas muito negativamente. Também não basta ter onde trabalhar, são necessárias condições dignas de emprego. A flexibilização das relações trabalhistas, tendência crescente no mundo, não gera os empregos prometidos e piora a situação dos trabalhadores. Concomitante, o desemprego estrutural é agravado por novas tecnologias.       São várias as propostos para afrouxar as leis trabalhistas, comumente justificadas sob a prerrogativa de diminuição do desemprego, contudo na prática não é isto que acontece. Todo cidadão é, ou ao menos deve ser, trabalhador e consumidor ao mesmo tempo. Caso os funcionários ganhem menos, a cadeia produtiva entra em cise pois consequentemente haverá menor consumo. Vale lembrar que o ultraliberalismo foi a principal causa da crise de 1929, portanto a preocupação é justificada.       Um problema global é o desemprego causado pelas novas tecnologias, especialmente alarmante pois ele simplesmente extingue certos postos de trabalho. As pessoas responsáveis pelo atendimento no banco ou até mesmo em restaurantes estão sendo facilmente substituídas por caixas eletrônicos. O serviço de atendimento ao cliente já é realizado por bots em diversas empresas. A inteligência artificial se desenvolve mais a cada dia que passa e trabalhos mais complexos são exercidos por máquinas. A situação é insustentável pois os empregos gerados pela criação e manutenção de softwares e máquinas não chega perto de compensar os empregos tomados por eles.       Diante desta perspectiva desfavorável, ainda é possível minimizar os efeitos negativos destas mudanças e garantir uma boa qualidade de vida aos trabalhadores através de mediadas que visem o Estado de bem estar social. O governo deve gerar empregos para atender a oferta de mão de  obra, além de através do Ministério da Educação, fornecer cursos profissionalizantes nas áreas de maior demanda desta forma estabelecendo um equilíbrio econômico.