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Enviada em: 23/07/2018

A burocracia, as leis e exigências - muitas delas, absurdas - representam o que há de mais dificultoso quando a questão é ter um emprego formal no Brasil. Tendo isso em vista, grande parte da população objetiva outros meios de sobrevivência no país.        Inicialmente, os impostos, o salário mínimo (considerado abaixo do que seria necessário para se ter uma existência digna) são dois dos grandes problemas que implicam na decisão de um cidadão entre ter um trabalho formal ou informal. O emprego formal delimita a jornada de trabalho e muitas das vezes o salário a ser pago, esses dois aspectos implicam na escolha do cidadão. Um pedinte, num sinal de trânsito que fica 30 segundos verde e igualmente vermelho, faturando 15 centavos a cada ciclo, atuando por 8 horas diárias em 22 dias do mês, descansando aos finais de semana, fatura 1364 reais por mês, bem acima do que muitos empregadores se dispõem a pagar.         Não se limitando ao pedinte, pode-se por em cheque os vendedores ambulantes, que também, sem muita dificuldade podem arrecadar a mesma quantia vendendo doces ou utensílios. O Estado enxarca a população com impostos e exigências. IPTU, IPVA, Imposto de Renda, e tudo que é consumido pela população em supermercados, restaurantes e bares, representam uma parcela significativa do que é ganho e gasto pelo cidadão brasileiro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, o brasileiro é o que mais paga impostos e tem menos retorno em todo o mundo. Todos os indicadores apontam para diversas alternativas que seriam mais vantajosas, pelo menos financeiramente, à pessoa comum.           Por conseguinte, pode-se afirmar que para aumentar a taxa de emprego, é necessário dar condições devidas e respeitosas à população, um bom salário e possibilidades de desenvolvimento, pessoal e financeiro. Existem trabalhos simples que são tratados como irrelevantes mas que são substanciais para o funcionamento de qualquer sociedade.