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Enviada em: 23/07/2018

Na Antiguidade Clássica, o trabalho era, muitas vezes, visto como sinônimo de escravidão e ignorância. Porém, atualmente, tornou-se algo que dignifica o homem. É possível afirmar que, no século XXI, no Brasil, o desemprego e as precárias relações trabalhistas afetam negativamente esse âmbito, por causa de motivos econômicos e técnicos. Em primeira análise, cabe pontuar que a crise econômica causa altos índices de exoneração e interfere no vínculo entre o indivíduo e o trabalho. De certo, muitas pessoas não conseguem empregos na área em que se formaram e, consequentemente, sentem-se desanimadas e com baixa auto-estima. Ademais, essas pessoas perdem o seu estilo de vida e bens materiais. Dessa maneira, esse contexto ratifica o pensamento de Locke, no qual afirmava que Governo é ilegítimo quando não assegura a propriedade privada.   Outro fator que agrava o problema é as modificações técnicas no meio laboral. Uma prova disso é que a Revolução-Técnico-científico-informacional modernizou o ambiente empregatício, o qual acarretou no desemprego estrutural , em que o indivíduo é substituído por essa tecnologia. Como resultado, esse contexto afeta as relações trabalhistas, pois aumenta a quantidade de empregos informacionais - cujo segundo a EBC representa 34,8% da população economicamente ativa- que não oferecem os direitos ao cidadão. É evidente, portanto, a necessidade urgente de transformar os impasses trabalhistas. É primordial que o Governo Federal forneça incentivos fiscais, por meio de um projeto, para as empresas usarem menos máquinas e contratarem mais pessoas, a fim de reduzir os desempregos, aumentar a quantidade de empregos formais e melhorar a concessão de direitos aos indivíduos. Também, é importante que ONG´s forneçam empregos para as pessoas de baixa renda, por meio de programas sociais, com o intuito de fortificar as interligações entre as pessoas e o ofício.