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Enviada em: 23/10/2018

Criada em 1943,a Consolidação das Leis trabalhistas(CLT)assegura condições dignas de trabalho aos brasileiros,como o direito a carteira assinada,limite da jornada de trabalho e salário mínimo.Porém, no atual Brasil do século XXI,devido aos altos índices de desemprego,o trabalho informal tem crescido constantemente,deixando boa parte da população desprovida das garantias da legislação,trazendo consequências.  Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE),em virtude da crise econômica que vem aumentando desde 2008 no país,há atualmente cerca de 27 milhões de brasileiros desempregados e 30 milhões de trabalhadores informais,isto é,sem carteira de trabalho.Com efeito,um quarto da população não possui renda fixa,férias garantidas e nem proteção contra trabalhos abusivos.  No livro "O Suicídio" de   Émile Durkheim,o sociólogo em sua teoria do fato social,relaciona o crescimento dos índices de suicídio com o aumento das taxas de desemprego.Isso se dá pela pressão psicológica das responsabilidades que se deve cumprir,mas estão impossibilitadas devido a falta de renda e também condições exploradoras em trabalhos informais-uma vez que esse grupo não é protegido pela CLT-causando assim problemas mentais.  Portanto é preciso estabelecer medidas para resolver o impasse.Criada ainda na Era Vargas,fica claro que a Consolidação das leis trabalhistas precisa ser revisada pelo Estado juntamente com a supervisão do poder legislativo,a fim de atender melhor ao novo público trabalhista brasileiro,abrangendo trabalhadores informais e amparando também os desempregados.Ao mesmo tempo,segundo o economista britânico  Adam Smith,também é responsabilidade do Estado a garantia de emprego à população,sendo assim,através do Ministério do Trabalho é viável que o mesmo adote investimentos á área,facilitando por meio da "nova" CLT a contratação de pessoas por empresas em meio á crise econômica.Garantindo assim,melhores relações trabalhistas no Brasil do século XXI,tornando o desemprego não mais uma realidade no país.