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Enviada em: 10/10/2018

O século XXI é um momento histórico de aceleradas transformações devido aos avanços da ciência e da tecnologia. Neste cenário o aumento do desemprego nos faz refletir a respeito das novas e precárias relações de trabalho na contemporaneidade. O que se deve a fatores como aumento da tecnologia aplicada ao mundo do trabalho.    Mormente, a implantação de tecnologia é um fator gerador de desemprego e acréscimo de funções. Por exemplo, com a implantação das Tecnologias da Comunicação e Informação (TCIs), mediadas pela internet, atualmente, é possível fazer cursos obrigatórios, prestar relatórios em tempo real, participa de teleconferências, terem que atender um telefone do chefe, isso tudo, em qualquer hora do dia. São atividades que ele acaba levando para casa, o que antes não ocorria. O mais grave, de tal situação, é que são horas de trabalho não pagas e um aumento das atividades que só é possível por causa da tecnologia.    Outrossim, a desregulamentação do trabalho gera conseqüências negativas ao trabalhador. Segundo o sociólogo brasileiro Ricardo Antunes, existe uma precarização do trabalho por parte daqueles que são responsáveis por gerar tais postos. Por exemplo, o fenômeno do Uber, serviço que utiliza um aplicativo para oferecer um carro particular como meio de transporte. Nesse exemplo, da "uberização" (fenômeno que se estende para outros setores), não se tem uma relação oficial de trabalho, com garantias conquistadas historicamente, como, por exemplo, férias e 13° salário.   Urge, portanto, que o Governo, por meio do Ministério do Trabalho, não abra mão de fazer cumprir a legislação trabalhista, por meio de maior fiscalização, e punindo, exemplarmente empresas precarizadoras. Além disso, o cidadão deve se qualificar, cada vez mais, em cursos profissionalizantes, e/ou de graduação em universidades, com o objetivo de estar apto escolher melhores postos de trabalho. Dessa forma, espera-se que o desemprego diminua e tenhamos relações de trabalho humanizadas.