Materiais:
Enviada em: 12/12/2018

Trabalho! Trabalho!   A globalização, ocorrida no final do século XX e início do século XXI, tornou-se um processo de aprofundamento e aproximação das relações econômicas, políticas e sociais entre os povos espalhados pelo mundo, o qual caracteriza-se pelo aumento das dinâmicas populacionais. Desde então, observa-se que esse processo mundial acelerou o crescimento populacional que, por consequência, intensificou e diversificou os grupos e atividades sociais atualmente. Assim, em meio a mundialização,  as alterações nas relações trabalhistas e o desemprego tornou-se uma problemática persistente ligada a realidade do país, seja por um governo falho nas leis constitucionais, seja pela começo da era das terceirizações.      É indubitável afirmar que a questão constitucional e a sua aplicação esteja entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Entretanto, é perceptível que um Estado que não acompanha as intensas mudanças na era da globalização, impulsiona o enquadramento de políticas antiquadas ao momento contemporâneo vivido e dá margem a interpretação de que diferentes tipos de trabalhos não seja reconhecidas legalmente e acabam por não ser abarcadas pelos direitos trabalhistas. Desse modo, se o reflexo político não condiz com o reflexo social atual, resultará em desemprego, subempregos e exploração laborais.    Outrossim, destaca-se afirmar que há uma perspectiva de que o processo de terceirização é solução para a era contemporânea. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a alta velocidade no fluxo de informações, desenvolve uma realidade "fluida" e dividida em grupos sociais, característica principal da "modernidade líquida" vivenciada no século XXI. Ou seja, a terceirização nas relações trabalhistas transforma-se  em verdadeiras "bolhas de subempregos " em que se tornam raízes originadoras da desvalorização do trabalhador na sociedade, marginalizando-o, de forma á inferioriza-lo e categoriza-lo á um estrato laboral indissociável a ele.   Portanto, é evidente que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas que visem a construção de uma sociedade mais equilibrada. Dessa maneira, observar, refletir e selecionar e contexto sociocultural globalizado e compreender a diversidade do trabalho na sociedade de modo a respeitar todos os seus membros é o primeiro passo. Por conseguinte, o uso de aparato legislativo e executivo junto ao Poder Público, promovam leis que abarquem de forma igualitária e universal a todos, permitindo assim, que esse caminho se torne verdadeiramente sólido para um mais mundo harmônico.