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Enviada em: 11/02/2019

Marx fundamenta que o desemprego é um fator estrutural para existência e prossecução do capitalismo, possibilitando aumentar a mais valia ao elucidar a ameaça do exército de mão de obra reserva. Porém, essa mesma condição de subsistência é o que vem, pouco a pouco, matando a população brasileira, na forma de trabalho informal.    Muitos economistas consideram o sistema de capital controverso, pois necessita de crises econômicas para se mover. Nelas há uma alta taxa de desemprego, consequentemente um grande número de gente que rebaixa a sua pretensão salarial para sair dessa condição, o chamado exército de mão de obra reserva. E ao contrata-los, o lucro das empresas aumenta de novo. Entretanto, hodiernamente essa estratégia tem feito o emprego informal crescer, como diversos dados da Organização Internacional do Trabalho apontam, trazendo com ele perigos para o trabalhador.     No trabalho não formalizado, a pessoa se põe a mercê da sociedade, chegando a cometer crimes -como vender sem pagar tributos, comprar material roubado, etc.- para simplesmente poder lucrar algo significante e digno de sustento. Porém, agir fora da lei significa pouco amparo estatal em caso de roubo, nenhuma aposentadoria ou direitos trabalhistas básicos, adoecendo o povo brasileiro que mais necessita.       Com o que foi dissertado, é notório que a crescente do trabalho informal é um retrocesso social a população brasileira, ferindo-a. Para esse quadro mudar, é necessário reorganizar a burocracia do Ministério do Trabalho, diminuindo as contribuições tributárias e criando mais programas de assistência a desempregados.